E
ste tipo de pesca só existe em Portugal, nas zonas compreendidas entre Espinho e Vieira de Leiria e na Costa de Caparica. Outrora as redes eram puxadas à mão, depois passaram e serem puxadas por bois e no atualmente essa tarefa é desempenhada por tratores.
Este tipo de pesca era praticado em várias praias ao longo da costa portuguesa, persistindo em algumas, como a Espinho, Furadouro, Cortegaça, Torreira, Vagueira, Areão, Praia de Mira, Tocha, Costa de Lavos, Leirosa, Pedrogão Grande, Viera de Leiria, Costa de Caparica e Fonte da Telha.
A palavra xávega provém do termo árabe xábaka, que significa rede. A denominação xávega era usada pelos pescadores do sul de Portugal.
No litoral centro e norte praticava-se um tipo de pesca idêntico mas com muitas diferenças, ou seja os barcos, diferentes na forma (crescente de lua) e no tamanho, também de fundo chato e com as suas proas bastante mais elevadas para melhor suportarem o ímpeto das ondas, tinham uma capacidade de carga muitíssimo maior do que os barcos do sul.
Inicialmente, o termo xávega era usado só pelos pescadores do sul, nomeadamente os da costa algarvia e tanto dava para definir a rede como o próprio barco. No litoral centro e norte, o termo por que se denominava este tipo de pesca era simplesmente “as artes” ou “as companhas das artes”.
Arte de Xávega
Reviewed by Marta Rainier
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abril 19, 2019
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