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s primeiros vinhos conhecidos por este nome foram exportados na segunda metade do século XVII. Em 1386, o Tratado de Windsor tinha estabelecido uma estreita aliança política, militar e comercial entre a Inglaterra e Portugal.
Sob os termos do tratado, cada país concedeu aos comerciantes do outro país o direito a residir no seu território e a comercializar em condições de igualdade com os seus próprios súbditos. Desenvolveram-se relações comerciais fortes e dinâmicas entre os dois países e muitos comerciantes ingleses estabeleceram-se em Portugal.
Na segunda metade do século XV uma quantidade significativa de vinho português era exportada para a Inglaterra, muitas vezes em troca do famoso bacalhau.
O tratado comercial anglo-português de 1654 criou novas oportunidades para os comerciantes ingleses e escoceses que viviam em Portugal, permitindo-lhes privilégios especiais e direitos aduaneiros preferenciais.
Naquela época, o centro do comércio do vinho não foi o Porto, como mais tarde se tornou, mas a elegante cidade costeira do norte, Viana do Castelo, cuja situação no amplo estuário do rio Lima a tornou num porto seguro natural.
Os comerciantes importaram mercadorias, tais como lã e tecidos de algodão da Inglaterra e exportaram cereais, fruta, azeite e o que era conhecido como “red Portugal”, ou “tinto de Portugal”, esse vinho leve e ácido produzido nas proximidades na região verdejante do Minho, particularmente nos arredores das cidades de Melgaço e Monção.
Vinho do Porto
Reviewed by Marta Rainier
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abril 19, 2019
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