O
mais famoso doce típico português é, sem sombra de dúvidas, o pastel de Belém (ou a sua imitação, menos perfeita mas igualmente deliciosa, o pastel de nata). No entanto, a variedade de doces típicos é enorme e pode mesmo dizer-se que cada pequena vila ou cidade do país possui o seu próprio doce.
O pastel de Tentúgal, o pastel de Vouzela, as queijadas e os travesseiros de Sintra, as clarinhas de Esposende, o pão de Ló de Ovar, os ovos moles de Aveiro… os exemplos são incontáveis (e todos deliciosos). A apetência dos portugueses pelas coisas doces é conhecida, assim como conhecida é também a sua arte para trabalhar os ingredientes e elaborar autênticas delícias.
Mas afinal, de onde vem tanta variedade de doces típicos? A resposta, na maioria dos casos, é dos antigos conventos de freiras. As freiras possuíam os ingredientes, o tempo e a criatividade necessárias para criar novas receitas.
E não apenas isso: possuíam também enormes quantidades de gemas de ovo (as claras do ovo eram utilizadas para tratar da sua roupa) e por isso sentiam a necessidade de descobrir uma actividade em que pudessem usar essas mesmas gemas. E assim surgiram tantos doces diferentes nos mais variados locais em todo o país.
Pastel de Nata
Reviewed by Marta Rainier
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abril 19, 2019
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